Essa gestão é a forma como os especialistas trabalham com a avaliação da probabilidade e do impacto de riscos, tentando definir o que esse risco realmente significa para os envolvidos e afetados. Aqui, podemos trabalhar com diferentes tipos de gestão de risco, tais como:
- Risco de Mercado, que se relaciona às oscilações que todo investimento pode ter ao longo do tempo, correlacionado muito mais com fatores que afetam o desempenho geral dos mercados financeiros, tais como instabilidades políticas, recessões, desastres naturais, etc.
- Risco de Crédito, que é aquele que se relaciona com o risco de não cumprimento das obrigações por parte de uma instituição financeira, seja ela parcial ou total. É mais comumente usado para aplicações de renda fixa.
- Risco Operacional, que se refere à falhas de processos internos inesperados, resultando em perdas e prejuízos.
- Risco de Liquidez, que se origina da dificuldade de encontrar potenciais compradores de um ativo em prazo hábil, resultando em perda de capital e incapacidade de liquidar o ativo em questão em tempo razoável e sem perda de valor.
- E o Risco de descasamento entre ativos e passivos, o qual a gestão visa obter a máxima rentabilidade considerando a relação entre os investimentos que o cliente faz para gerar fluxo de caixa futuro (ativos) e as dívidas que a empresa possui em determinado momento (passivos).
Para essa gestão, existem várias metodologias que podem ser aplicadas para que sejam avaliados da melhor forma possível, um deles é o Value at Risk.
Risco em fundos de pensão e previdência
Usado como um indicador para a gestão de risco, o Value at Risk, ou simplesmente VAR, é um método para avaliar o risco em operações financeiras, ou seja, ele indica qual a perda potencial máxima que um investimento pode ter por um determinado período de tempo.
Com uma série de cálculos estatísticos, esse indicador de risco é o responsável por expor o risco financeiro de um ativo dado determinado dia, semana ou mês, se baseando em uma conta entre a estimativa de perda máxima, o horizonte do tempo e o grau de confiança.
Variáveis do Value at Risk
O grau de confiança trabalhará com o nível de cobertura estatística alcançado pelo indicador – para que tenhamos um indicador de risco confiável, ele precisa ter pelo menos 95% de confiança, com um desvio padrão calculado em até 2.
A Estimativa de perda máxima, por sua vez, fala do valor monetário total da carteira que pode ser perdida. Já o horizonte de tempos refere ao intervalo de tempo analisado. Para que o cálculo saia com da sua melhor forma, recomenda-se que este período seja de, no máximo, um mês.
Cálculo de Value at Risk (VAR)
Os fundos de pensão são entidades fechadas de previdência complementar que administram os planos de benefícios feitos para os colaboradores de uma empresa, assim como seguradoras e gestoras, eles são prestadores de serviços que farão a gestão dos recursos dos participantes, com o objetivo de atingir os objetivos financeiros que esses colaboradores buscam.
Gestão de risco no ERP
Os métodos de gestão de risco fazem parte deste dia a dia de Fundo de Pensão por serem uma das formas que esses especialistas têm para avaliar o melhor momento de investimento e como fazer o controle desta carteira para que se obtenham os resultados esperados.
Uma das formas que temos de transformar essa gestão de risco mais autônoma e dinâmica é com a implementação de ERPs, os Enterprise Resource Planning, que existem justamente para integrar dados e facilitar o dia a dia nas operações das empresas.
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